O casal Fábio Sérgio Vitor e Valéria Gonçalves Teixeira foram apontados como mandantes do assassinato do jovem Paulo Sander Alves de 20 anos. O crime teria sido motivado sob interesse em um seguro de R$ 2 milhões feito em nome da vítima, e que Valéria era beneficiária em de 90% valor. As investigações foram realizadas pela Polícia Judiciária Civil (PJC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da cidade de Rondonópolis, a 212 km de Cuiabá (MT).
O casal foi preso nesta terça-feira (08.11), na operação “Seguro Premiado”, deflagrada pela Polícia Civil com apoio operacional da Polícia Militar. A ação iniciou nas primeiras horas para o cumprimento de três mandados de prisão temporária (30 dias) e seis buscas e apreensão domiciliar.
A delegada Karla Cristina Peixoto Ferraz, informou que a vítima trabalhava há 4 meses na empresa do casal, denominada Guincho Brasil Resgate, e foi morta a tiros dentro do estabelecimento. “No dia do crime, 23 de fevereiro de 2016, a vítima estava de folga e foi chamada no Guincho para resolver alguma coisa. Nesse dia ela recebeu uma ligação para ir à empresa e chegando lá um terceiro suspeito abriu o portão para o executor”, contou a delegada.
O terceiro envolvido também está com mandado de prisão expedido, mas não foi localizado durante a operação. O executor, conforme a delegada, ainda não está totalmente identificado nas investigações, que prosseguem pela Delegacia até o total esclarecimento do crime e prisão de todos os envolvidos.
A delegada explicou que o casal é o mandante do crime e o terceiro suspeito tem seu envolvimento como partícipe. “Ele participa do crime franqueando a entrada da vítima na empresa”, disse.
Durante as buscas, na casa do casal, um apartamento no bairro Vila Aurora, os policiais apreenderam um revólver calibre 38. Em outra casa, que pertence a um funcionário da empresa, os policiais encontraram outro revólver calibre 32. O funcionário foi autuado posse irregular de arma de fogo e liberado mediante pagamento de fiança. As demais buscas foram feitas na empresa, escritório e outras casas de empregados.
Conforme a delegada, o seguro não chegou a ser pago, por conta das investigações terem identificado a motivação do crime e alertado a seguradora.
(Com assessoria)