Assim, Suárez segue banido do futebol até o dia 26 de outubro e não poderá defender a seleção uruguaia pelos próximos oito jogos oficiais. O CAS disse que as sanções aplicadas pela Fifa ainda durante o Mundial do Brasil foram “proporcionais à ofensa cometida”. Apesar disto, o painel classificou como "excessiva" a proibição da realização de qualquer atividade relacionada ao futebol e liberou o atacante para treinar com o restante do elenco do Barcelona, seu novo clube.
Luis Suárez foi severamente punido pela Fifa após a primeira fase da Copa do Mundo, na qual, em duelo entre Uruguai e Itália em Natal, acertou uma mordida no ombro de Chiellini dentro da grande área. Em campo, o atacante não recebeu nenhuma punição – sequer a falta foi marcada – e ainda viu a sua seleção se classificar às oitavas de final após vitória por 1 a 0.
Porém, fora das quatro linhas, a Fifa aplicou a maior sanção da história das Copas, proibindo o jogador de exercer qualquer atividade relacionada ao futebol por quatro meses e suspendendo-o das nove partidas internacionais seguintes da seleção uruguaia.
De lá para cá, o atacante se transferiu do Liverpool para o Barcelona e entrou com recurso para tentar reverter a decisão da Fifa. Entretanto, a entidade não acatou, e Suárez recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS), máxima estância jurídica esportiva, que deu o veredicto nesta quinta-feira: Suárez segue impedido de entrar em campo oficialmente até o dia 26 de outubro, quando o clube catalão deverá fazer clássico com o Real Madrid pelo primeiro turno do Campeonato Espanhol.
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