O MP quer que o major Edson Santos, ex-comandante da UPP, seja isolado dos outros nove policiais que, como ele, estão presos sob acusação de desaparecimento do pedreiro.
Santos está encarcerado com os demais PMs, que eram subordinados a ele na UPP, na Unidade Prisional, cadeia que recebe apenas policiais militares, em Benfica (zona norte da capital). Os dez policiais foram denunciados por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver.
Segundo a promotora Carmem Eliza Bastos de Carvalho, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, o major está exercendo influência sobre os presos, o que pode comprometer os depoimentos a serem prestados durante a ação penal que tramita na 35.ª Vara Criminal do Rio.
A promotora estuda a possibilidade de pedir a transferência do oficial para uma unidade federal. Carmem Eliza também anunciou que nos próximos dias denunciará mais PMs por envolvimento no caso Amarildo.
Na noite de domingo (13), ela e outros promotores do Gaeco tomaram o depoimento de um PM que trabalhava na Polícia Pacificadora e estava em serviço na Rocinha na noite em que o pedreiro sumiu. Ele está sob proteção.
Uol