Caminhar passou a ser a palavra pra saber viver mais, com qualidade e fisicamente ativo.
Durante anos foi revelada pelos urbanistas dando maior atenção aos estudos de viabilidade aos sistemas viários e modais sobre trilhos.
Com o crescimento das cidades a atenção aos trabalhadores pedestres teve preocupação da ocupação no caminho do ir e vir. A calçada foi pensada melhor na sua praticidade e facilitando os seus usuários diários.
A modalidade a pé e a acessibilidade que durante muitas décadas era inesquecível aumentaram a preocupação do caminhar das pessoas.
Foram criadas muitas campanhas para que as calçadas sejam respeitadas pelos empreiteiros, construtores e aos órgãos públicos aprovadores destes projetos de execuções. Nunca esqueça que o pedestre não é o freio e sim um cidadão trabalhador da cidade.
Como vivemos numa cidade que está se aproximando dos seus 300 anos de fundação, nos confrontamos com inúmeras tipologias de calçadas. No Centro Histórico instituído pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), as ruas e calçadas mais estreitas são efeitos de uma época quando transitar não era tão preocupante como nos dias de hoje.
Atualmente temos que ficar atentos sobre onde estar pisando, as diversas variações das larguras, alturas de elevação, materiais utilizados, o desrespeito à acessibilidade com rampas, o mobiliário urbano a exemplo de orelhões, lixeiras, bancos, entulhos, placas, floreiras e vasos, abrigos de táxis, pontos de ônibus, postes de iluminação, bancas de vendas e muito mais que pode impedir a passagem e atrapalhar o pedestre. A sua conservação é motivo de assumir até grandes riscos como ser atropelados.
Nossos percursos de pedestres foram interrompidos por mais uma vez por transporte mais ativo e eficiente à população. Contudo, os cortes e retiradas de calçadas e imóveis são extinguidos, sem conclusão. Fica uma cicatriz para a cidade e para tapar essa ferida completamos em canteiros onde nossas lágrimas têm um lugar para se lamentar.
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