Esta é a primeira vez que o Bionic Kangaroo, desenvolvido por uma empresa especializada em automação industrial, aparece em público no Brasil – antes disso, ele só tinha sido visto na Feira de Hannover, em abril deste ano, na Alemanha. Aliás, são dois cangurus: um está no estande para exposição estática e outro na área “Indústria do Futuro”, onde haverá exibições programadas para os visitantes.
Marcelo Pereira, coordenador da área de educação da empresa que desenvolveu o robô-animal, explica que a ideia é mesmo aproveitar a máquina para estudar novas formas, mais inteligentes, a fim de reaproveitar energia em sistemas de automação industrial. “Somos parceiros do SENAI fornecendo equipamentos para suas escolas e é de nosso interesse mostrar tecnologias de ponta para estudantes e futuros profissionais”, observa.
O Bionic Kangaroo utiliza conceitos baseados em movimentos da natureza e procura desenvolver soluções para aplicações de automação para o ser humano. A empresa já desenvolveu gaivotas, libélulas, água viva, pinguim e até peixes biônicos. “Este é o primeiro robô terrestre, que utiliza a tecnologia de conceito de conservação de energia”, acrescenta Pereira.
O robô saltitante possui molas elásticas que funcionam como os tendões dos cangurus. Graças a ela, as pernas são parcialmente “recarregadas” na aterrissagem. Existe um pequeno compressor responsável por pressionar inicialmente os “tendões”, dando início aos pulos que chegam a 80 centímetros de altura e avançam cerca de 40 centímetros por vez.
G1