Política

Candidatos do DEM virão de decisão interna; amizade não pesa, diz Júlio Campos

Líder dos Democratas (DEM) em Mato Grosso, ex-governador Júlio Campos, disse ao Circuito Mato Grosso que os candidatos do partido para as eleições de 2020 serão definidos em discussão interna. Ele alegou que o grupo tem um leque de candidatos, bom número no staff de Mauro Mendes, que poderá representá-lo em campanha para prefeituras, incluindo a de Cuiabá, e seria plano B buscar um candidato de fora.

“Tudo o que é discutido em política 48 horas antes da eleição pode ser modificado. Imagine quase dois anos antes. Mas, o partido tem nomes lembrados quando se fala em candidatos à prefeitura de Cuiabá. Gilberto Figueiredo (secretário de Saúde), Mauro Carvalho (chefe da Casa Civil), Fábio Garcia, até o meu próprio, são nomes com potencial para disputar as eleições da prefeitura, resta saber se haverá disposição para encarar”.

Campos diz que o diretório estadual segue orientação de seu presidente Fábio Garcia de preparar um filiado para representar o partido na disputa de 2020. A aliança com outros partidos, e especificamente com o MDB, do prefeito Emanuel Pinheiro, não está descartada, mas é um projeto que provavelmente deverá encaixar-se à intenção dos democratas.

Esq para dir: Emanuelzinho, João Batista, Emanuel e Júlio

O ex-governador lembrou a relação de amizade com a família Pinheiro, com a ressalva de que ela não tem peso maior que a articulação partidária. “A família Campos e família Pinheiro são amigas de longa data. O Emanuel é meu amigo próximo, mas isso não é garantia de aliança. Nas últimas eleições [municipais, em 2016] nós apoiamos Wilson Santos (PSDB) na disputa contra o Emanuel”.

A proximidade vem até da confluência de eleitores. No fim de semana, Júlio Campos, Emanuel Pinheiro e o deputado federal Emanuelzinho, pai e filho, participaram de uma peixada de aniversário ao ex-prefeito João Batista Alves. Questionado se a eleição 2020 apareceu na roda de conversa, Campos disse que os assuntos ficaram em “amenidades”.

“Conversamos amenidades. Quando fui candidato a deputado federal, o João Batista votou em mim e no Emanuel para deputado estadual. Lógico que na amenidade demos nossas opiniões. O Emanuel quis saber a posição do partido e eu disse que é a de candidato próprio”.

Redação

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