Oficializado nesta terça-feira, 29, como candidato do Republicanos à presidência da Câmara, o deputado Hugo Motta (PB) pregou a “unidade” e disse que há “espírito público para unir os divergentes”, ao comentar sobre a disputa com os adversários, os líderes do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e do PSD, Antonio Brito (BA).
A declaração ocorreu após uma reunião de integrantes do partido Republicanos na sede do diretório nacional, em Brasília, nesta terça-feira, 29.
“Respeitamos os demais postulantes ao cargo. Temos reforçado sempre a nossa disposição de construir a convergência porque acreditamos que é isso o que vai acontecer até o final deste processo”, afirmou, ao ser questionado sobre a disputa com Elmar e Brito.
Motta continuou: “Isso porque há espírito público e disposição para poder unir os diferentes, para convergirmos em nome de um ambiente pacífico, para que a Câmara possa, acima de tudo, ter a maturidade para discutir os temas que são difíceis, em um Brasil radicalizado, como o que temos hoje.”
Na sequência, Motta disse ainda que pretende fazer “campanha corpo a corpo”, a partir do momento em que os deputados retornam das eleições municipais a Brasília.
“Esses contatos irão se intensificar com cada deputado e cada deputada”, disse o parlamentar. “Vamos fazer uma campanha no corpo a corpo, ouvindo cada um, porque é dessa forma que nós construímos uma Câmara forte.”
Na ocasião, Motta também disse que o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), é “fiador principal” da sua candidatura e afirmou que haverá uma responsabilidade de “imprimir a marca do Republicanos” na presidência da Câmara.
“Não conseguiríamos construir essa candidatura se não tivéssemos uma bancada forte, unida, que fala a mesma linguagem, e que está aqui dando mais uma demonstração de unidade”, afirmou o deputado.
Antes do pronunciamento de Motta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), havia anunciado formalmente o seu apoio à candidatura do líder do Republicanos para a sucessão na Mesa Diretora da Casa.
Na ocasião, Lira afirmou que Motta é o “candidato com maiores condições políticas de construir convergências no Parlamento” e afirmou que o líder do Republicanos “demonstrou capacidade de aliar pólos aparentemente antagônicos com diálogo, leveza e altivez”.