Eles irão se juntar ao representante do governo norte-americano (investigador do National Transportation Safety Board-NTSB), autoridade americana de investigação de acidentes com meios de transportes, que é assessorado por um representante da autoridade de aviação civil americana, a Federal Aviation Administration (FAA) e por um representante da CESSNA, fabricante da aeronave. Os três já chegaram ao Brasil e estão acompanhando os investigadores do CENIPA no local do acidente e na Base Aérea de Santos.Os países que enviaram representantes acreditados poderão fazer comentários ao relatório final da investigação.
Investigação conjunta
De acordo com a FAB, o documento que define os protocolos internacionais da investigação de acidente aeronáutico para os países-membros da Organização de Aviação Civil Internacional é o Anexo 13 à Convenção de Chicago. Nele está previsto que os países de fabricação da aeronave, registro, projeto e operador têm o direito de enviar um investigador para acompanhar os trabalhos realizados no país onde o acidente tenha ocorrido.
O Anexo 13 permite também que o país fabricante dos grandes sistemas da aeronave (propulsores, por exemplo) participe da investigação, caso tenha interesse. Os representantes acreditados atuam em nome dos Estados de origem, mas são designados pelos órgãos oficiais de investigação de acidentes aeronáuticos, não pelas empresas.
O Chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), Brigadeiro do Ar Dilton José Schuck disse que a participação desses países não significa interferência na investigação, nem coloca em dúvida a qualidade dos peritos brasileiros.
G1