Esportes

Campeão mundial de kickboxing pede ajuda para defender título na Europa

O campeão mundial de kickboxing,  José Vaz Neto, conhecido como “Zé Eskiva”, tem sido visto nos semáforos de Alta Floresta (796,8 km de Cuiabá/MT) pedindo dinheiro para poder viajar e assim defender o título de Campeão Mundial de Kickboxing. Ele perdeu o patrocínio que tinha com a prefeitura e agora conta com ajuda de amigos, familiares e desconhecidos para tentar arrecadar R$ 12 mil. A quantia é para ajudá-lo a comprar passagens para a Europa para participar de duas competições, uma em Birmingham, na Inglaterra, e outra em Carrara na Itália, onde ele foi ouro, prata e bronze em 2016. 

Zé Eskiva campeão brasileiro

O campeonato na Inglaterra acontecerá já de 20 a 22 outubro, e o da Itália de 25 a 29 de outubro. O atleta começou agora uma vaquinha online para ajudá-lo a arrecadar mais rápido a quantia necessária para participar das competições e trazer mais títulos a Mato Grosso. 

“Quando o sinal fica vermelho, eu vou com os meus alunos de um projeto social que apoio e juntos pedimos o dinheiro e a pessoa doa o que pode”, contou José ao Circuito Mato Grosso

Além do título mundial, o altaflorestense é dez vezes campeão brasileiro, atual detentor do cinturão estadual do World Kickboxing Association (WKA) e atual detentor do cinturão do brasileiro de Muay Thai. “Eu estou morando e faço meus treinamentos no Rio de Janeiro, venho para Alta Floresta buscar recursos, eu sou representante de Mato Grosso e me orgulho disso”, relata. 

Zé Eskiva disse que a prefeitura está passando por uma crise financeira e entende a perda do patrocínio. “Eu fiquei triste, mas tenho que lutar pelo meu sonho, que é chegar até o Ultimate Fighting Championship (UFC)”, disse.  

O mato-grossense tem 81 lutas não oficiais disputadas e 71 vitórias, e na categoria profissional tem dez lutas, todas vencidas, sendo oito delas por nocaute. “No mundial fiz 15 lutas e ganhei 13 por nocaute, inclusive a final que ganhei ouro. As duas que perdi foram por pontos, mas consegui as medalhas de bronze e prata”, relata. 

Zé Eskiva conta que começou a lutar em 2013 quando tinha 22 anos. Na época ele sofria de depressão e fez a primeira luta em agosto de 2013.  “Eu estava entrando em depressão profunda, e só tenho a agradecer o esporte por ter me salvado”, finalizou. 

Ajuda

Para ajudar o lutador, você pode doar qualquer valor através da vaquinha online:  https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-ir-pro-mundial

Ou se você mora em Alta Floresta, pode encontrar com Zé Eskiva em algum semáforo e contribuir. 

Lutador de Mato Grosso busca recurso para disputar mundial. (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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