Ao menos é o que afirma o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Mato Grosso (Sindicam), Roberto Pessoa. Segundo ele, o grande volume de caminhões nas estradas gera fila de quase 50 quilômetros entre o Trevo do Lagarto e a BR 364, na saída para Rondonópolis.
Somente a Rodovia dos Imigrantes tem extensão de 28 quilômetros entre o entroncamento com as rodovias federais BR-070, BR-163 e BR-364 em Cuiabá e “Trevo do Lagarto”, em Várzea Grande.
O Sindicam tenta um diálogo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para que o órgão realize a manutenção na Imigrantes, rodovia que está em processo de federalização.
“A Imigrantes está uma calamidade. Não vai restar outra opção ao caminhoneiro. O jeito será ele tentar passar por dentro da cidade”, comentou Pessoa, ao alegar que a medida será uma forma do caminhoneiro protestar contra a falta de asfalto de qualidade no entorno da região metropolitana.
No final de janeiro, o Sindmat se reuniu com o superintendente regional do Dnit, Luiz Antônio Garcia, para saber sobre o andamento do processo de federalização e solicitou manutenções pontuais na rodovia até a federalização ocorrer de fato. O Sindicato aguarda as ações. (informações assessoria)