Política

Câmara aprova projeto de lei que proíbe fogos de artifício barulhentos em Cuiabá

Os vereadores da Câmara de Cuiabá aprovaram, na tarde desta terça-feira (29), um Projeto de Lei que proíbe o uso, queima, soltura e manuseio de fogos de artifício que causem poluição sonora em Cuiabá. O PL é de autoria do vereador Marcelo Bussiki (DEM).
 
O PL foi aprovado com 21 votos favoráveis e quatro ausências: Dr. Ricardo Saad (PSDB), Dr. Xavier (PTC), Felipe Wellaton (Cidadania) e Justino Malheiros Neto (PV). Também foi aprovada a emenda 005/19.
 
O projeto teve parecer favorável na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e na Comissão de Transporte, Urbanismo e Meio Ambiente (CTUMA). Seu texto diz: “proíbe o uso, queima, soltura e manuseio de fogos de artifício, rojões e foguetes que causem poluição sonora, como estouro e estampido no município de Cuiabá, e dá outras providências”.
 
O projeto foi proposto por Bussiki em maio de 2019. Na justificativa, o parlamentar escreveu que “fogos de artifício causam traumas irreversíveis em animais, especialmente aqueles dotados de sensibilidade auditiva. Em alguns casos, os cães se debatem presos às coleiras até a morte por asfixia. Os gatos sofrem severas alterações cardíacas com as explosões e os pássaros têm a saúde muito afetada”.
 
Com a aprovação, após a sanção do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ficarão permitidos em Cuiabá apenas os fogos de artifício “de vista”, ou seja, os que não fazem barulho. O descumprimento da lei, segundo o projeto, acarretará em multa de R$ 2 mil, e o valor poderá ser dobrado em caso de reincidência.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões