Cheias. Vazantes.
A Planície Pantanal.
Meandros. Eco Fluvial.
As Ribeirinhas Paisagens. Imagens.
Leitos Navegados. Estados Federados.
O Oeste. Região. O Ocidente do Brasil Central.
Trovas. Versos. Mato Grosso Poesia. Tempo Atual.
Enseada. Os Portos. As Orlas. Amplidão Ambiental.
Fatos. Feitos. Sujeitos.
Literal Poluição Municipal.
Os Impactos. Agonia. Esgoto Populacional.
Rio Cuiabá… Rio Paraguai, Cáceres-MT Terra Natal.
Flor Ribeirinha da Cultura Regional.
Leveza e beleza do Siriri nascido em um Quintal.
O Bioma composto pela Paisagem em vazante Anual.
Romaria flutuante direcionada para o santuário Pantanal.
Dragas que não sugam a força vegetal.
Encarte da Natureza permanente muito além desta Capital.
Cuiabá em mais de um rio afluente deveras conservado.
Ambiente pela metade da metade do que deveria ser valorizado.
Mesmo assim, canta a viola de cocho, repica o mocho, ecoa o ganzá.
Ainda podemos em liberdade expressar. Chama Dona Doutora Domingas:
Levanta e roda a saia com mais de uma babado. Siriri em flor aqui e acolá.
Oeste brasileiro rural e urbano. Siriri do pescador e do ceramista cuiabano.
Tempo de Conservação sem blá-blá-blá. Saudação ao grandioso Rio Cuiabá.
Enquanto houver, poesia, fotografia, cultura, arte, a flor de camalote viva será!
“AGUAPÉ”
“Minh’alma, esse aguapé que em mim flutua,
tem algo dessas cheias pantaneiras,
que deixa os territórios sem fronteiras,
beijando o pé da serra e a terra nua.
Alegre nas enchentes derradeiras
na força que lhe empresta a cheia lua,
rasgando espaços vai e continua
formando, nos baixios, corredeiras.
Mas sempre fica triste nas vazantes,
e míngua! Fica murcha pelos cantos,
vazia de desejos mais audazes.
Nas cheias d’águas tantas, murmurantes,
e de aguapés flutuando nos recantos
minh’alma deita flores tons lilases”. (Edir Pina de Barros, em “Poesia das Águas”).
Acróstico.
Livro “Mato Grosso: Rios em Rima”, no prelo.
Poeta Airton dos Reis Júnior. Cuiabá -MT, 30 de janeiro de 2024.
Foto: Reprodução
