Cidades

Caça ilegal matou 1.020 rinocerontes na África do Sul em 2014

Caçadores ilegais mataram neste ano um total de 1.020 rinocerontes na África do Sul, dezesseis a mais do que em 2013, segundo dados governamentais divulgados nesta sexta-feira (21) pelo jornal "The Citizen".

Entre 11 de setembro e ontem, 250 animais morreram nas mãos do tráfico de chifres de rinocerontes. A maioria deles no Parque Nacional Kruger, situado no nordeste do país, onde 672 exemplares foram abatidos.

"Infelizmente, a ameaça da caça ilegal continuou crescendo", declarou na apresentação das últimas estatísticas a ministra do Meio Ambiente, Edna Molewa.

"A caça é parte do comércio multimilionário internacional ilícito de espécies selvagens. Não é fácil lutar contra esta praga", acrescentou.

Cerca de 350 caçadores que participam deste tipo de tráfico foram detidos este ano pela polícia.
A África do Sul tem aproximadamente 20 mil espécies, a maior população de rinocerontes do mundo, que pode desaparecer nos próximos anos se o ritmo da caça ilegal não reduzir.

De acordo com especialistas, os principais destinos do chifre de rinoceronte são Vietnã e China, onde o produto – utilizado para preparar poções – é associado a propriedades curativas, rejuvenescedoras, afrodisíacas e ao sucesso social.

Apesar do uso de alta tecnologia, aeronaves, investimentos milionários e o envolvimento do exército, as autoridades sul-africanas não conseguiram até o momento deter a caça de rinocerontes, que não parou de crescer nos últimos anos.

O número de rinocerontes abatidos por caçadores foi de 448 em 2011 e de 668 em 2012.

G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Cidades

Fifa confirma e Valcke não vem ao Brasil no dia 12

 Na visita, Valcke iria a três estádios da Copa: Arena Pernambuco, na segunda-feira, Estádio Nacional Mané Garrincha, na terça, e
Cidades

Brasileiros usam 15 bi de sacolas plásticas por ano

Dar uma destinação adequada a essas sacolas e incentivar o uso das chamadas ecobags tem sido prioridade em muitos países.