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O ex-policial militar Rodolfo Santa Filho, 47, conhecido como Cabo Conan, foi preso na noite de quarta-feira (5), após invadir o apartamento da ex-namorada no Bairro Nova Várzea Grande em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá-MT).
O Centro Integrado de Operações e Segurança Pública (Ciosp) acionou a Polícia Militar informando que o policial aposentado perseguiu a namorada, identificada como S.G.R.F.S., 29, e invadiu o apartamento dela.
A vítima informou que Conan ficou a perseguindo o dia todo com ligações e mensagens e que, diante da recusa, ele enviou uma mensagem dizendo que estava a caminho da casa da mulher para encontrá-la.
Ela, querendo evitar um possível encontro com o ex-militar, decidiu sair do local, porém, no meio do caminho notou a aproximação do suspeito, entrou na guarita do prédio e se escondeu.
Ao ligar para o Ciosp a vítima informou que Conan arrombou a porta do apartamento e estava quebrando os móveis do lugar. Quando a PM chegou ao local, o suspeito estava dentro da casa, sentado e consumindo bebida alcóolica.
Os policiais pediram que ele se retirasse do apartamento, porém, de início ele se recusou, alegando que o apartamento era dele e que se alguém fosse sair do local teria que ser a sua ex-namorada.
Após vários minutos de conversa, o cabo Conan resolveu sair do apartamento e ir para a Central de Flagrantes de Várzea Grande. Na delegacia, os policiais notaram que ele não estava fazendo o uso de tornozeleira eletrônica.
No registro do boletim de ocorrência, foi constatado um mandado de prisão contra ele de 2016. A ordem de prisão é do juiz titular do Núcleo de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fernandes Fidelis.
Conan ficou preso e aguarda a decisão da Justiça sobre o seu futuro.
Cabo Conan
Conan como era conhecido na Polícia Militar, foi condenado há 13 anos de prisão por matar Jaciel Monteiro Lopes, 19, dentro da viatura da polícia, em fevereiro de 2006.
Na ocasião, Conan mais outros dois policiais levaram a vítima para uma região deserta nas proximidades do Bairro Pedra 90 e executou o rapaz algemado ainda dentro da viatura.
Em sua defesa, o cabo usou o argumento que a vítima havia matado 11 pessoas e cometido dois estupros, fora roubos e assaltos.