– Eles foram superiores a partir do terceiro set. No primeiro set, nós tivemos boas oportunidades e aproveitamos. Depois, eles foram superiores, tiveram mais agressividade no saque… Achamos que iríamos quebrá-los no saque flutuante, saque tático. Mas eles foram superiores a partir do terceiro set, defenderam mais e tiveram mais volume de jogo. Temos muito a evoluir, mas primeiro temos que reconhecer a superioridade do adversário – destacou o capitão da seleção.
A última vez que o Brasil ergueu o troféu da competição foi em 2010. Nas edições de 2011 e 2013, os brasileiros não resistiram aos russos e tiveram que se contentar com o vice. Neste ano, apesar dos altos e baixos, o bom trabalho do time verde e amarelo foi confirmado com três atletas na seleção do campeonato (Lucão, Wallace e Lucarelli). Agora, a seleção brasileira muda o foco para a disputa do Mundial, de 30 de agosto e 21 de setembro, na Polônia, onde busca o tetracampeonato. A estreia será justamente contra os donos da casa.
– Fica um sentimento de frustração, mas temos que continuar lutando. Precisamos de mais. Treinar mais e trabalhar mais para jogar melhor no Mundial, em setembro, que vai ser ainda mais difícil – acrescentou Bruninho.
O caminho do Brasil até a final da Liga Mundial teve uma campanha com o mesmo número de vitórias e derrotas na fase classificatória, longe do esperado. Mas foi suficiente para colocar a equipe comandada por Bernardinho na fase final da competição, em que é a maior vencedora, com nove títulos (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010).
Campeão do torneio em 2009, Éder ressaltou o bom desempenho dos Estados Unidos na decisão desta temporada, no entanto, lamentou a falta de paciência dos brasileiros.
– Eles jogaram muito bem, tiveram passes muito bons e seguraram bem nos passes. O bloqueio também trabalhou muito bem, e a gente perdeu um pouco a paciência. Perdemos a paciência com o bloqueio e a defesa deles, que funcionaram muito bem hoje.
Na etapa decisiva, uma vitória sobre a Rússia e um resultado negativo para o Irã deixaram o Brasil na semifinal. Na disputa pela vaga na final, o time verde e amarelo bateu os donos da casa, em Florença, na Itália. Os Estados Unidos, por sua vez, avançaram depois de vencerem o Irã em um confronto de rivalidade histórica.
Globo Esporte