Com a era digital e as facilidades que um computador, celular, tablet e até uma TV trazem para crianças e adolescentes desta nova era, fica difícil trazê-las ao mundo da fantasia através das brincadeiras de roda, cantigas e brinquedos interativos. Mas nada é impossível. Há pais que se preocupam com o desenvolvimento dos filhos desde muito novos e os estimulam a praticar atividades ‘dos tempos da vovó’.
Exemplo disso é a jornalista Lidiane Barros, mãe de João Barros Bareiro, de 8 anos. Ela acha importante incluir este tipo de brincadeira nas atividades do filho, mas acha importante que as crianças se inteirem do mundo tecnológico.
“Acho importante [ter os brinquedos], porque as crianças de hoje estão naturalmente conectadas à tecnologia, nasceram neste ambiente. É importante que elas dominem essa área [a tecnologia], mas é importante que possam brincar como crianças de outrora também. Tem um ar de ingenuidade e de saúde nestes brinquedos”, disse.
O artesão Benedito Gomes, que tem dois filhos, de 8 e 11 anos, disse que acompanha de perto o engajamento deles com a tecnologia, mas que os incentiva a brincar como crianças comuns. Ele, que mora em uma chácara, disse que não sente maiores dificuldades em ‘obrigar’ os meninos a brincarem com os amigos.
“Como aqui [lugar onde mora] é um condomínio fechado, me sinto seguro em deixá-los na rua brincando com outras crianças. Eles adoram mexer no computador ou assistir desenhos na TV, mas eu sempre fico de olho quando acho que eles exageram. Mas eles adoram correr, pular, brincar de carrinho, subir em árvores e tudo isso que nós, mais velhos, costumávamos fazer na infância. E sempre quando tenho tempo, brinco com eles com jogos pedagógicos, que estimulam raciocínio e estratégia”.
Já a empresária Raquel Couto Menezes, mãe de Maitê, 5 e Miguel, 1, disse que desde antes do nascimento dos filhos os incentiva a brincar com brinquedos pedagógicos. Ela avalia que este tipo de interatividade passa longe do que chamamos de ‘modismo’.
“O que eu mais gosto nestes brinquedos é que eles não são modismo. As crianças não enjoam deles e mesmo quando os deixam de lado, logo acabam voltando para brincar. Eles são ótimos, pois estimulam o raciocínio, a criatividade e a interatividade. E o que é melhor é que eles não quebram facilmente e duram muito tempo”, disse ela que passou os brinquedos da Maitê para Miguel logo quando ele nasceu.
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