(ou… "7 tópicos e asterisco numa quase fábula fabulosa")
Falta tudo, inclusive tempo. Só não falta assunto… Então, vamos por itens. Tipo rascunho dos temas que o extraterrestre Pluct, Plact encaminhará para sua querida cronista enclausurada voluntariamente (ou não? Onde já se viu bate-papo com ser interplanetário?). Não captou? Então vamos por partes, como diria o esquartejador.
1 – A recém empossada presidente do STF, o Supremo Tribunal Federal, Ministra Carmem Lúcia, valoriza, a cada pronunciamento ou declaração, a cultura brasileira.
Na sua posse, entre outras citações, falou do filme de Adriana Dutra, “Quanto tempo tem o tempo” produzido pela Infinitto, da cuiabana Viviane Spinelli. Essa semana foi a vez de “Deixa o Alfredo falar”, título de crônica e livro do escritor Fernando Sabino.
Pelo menos, seguindo suas dicas, vai ter gente tendo que se ligar na genuína cultura "popular" brasileira. E não apenas na erudição do “juridiquês”!
2 – Prenderam o Eduardo Cunha. Vai delatar ou não vai?
3 – O anel que tu me destes não era de vidro, nem se quebrou. Mas, diz a lenda, foi devolvido! Custou R$ 800 mil o mimo que o delator Fernando Cavedish, da boa, velha e mal falada empreiteira Delta, bancou para Sérgio Cabral Filho – ex-governador que deu uma contribuição e$$encial para a falência do estado do Rio de Janeiro – presentear sua mulher, Adriana, na comemoração de seu aniversário em Mônaco. (A pesquisar se foi na ocasião da singela festinha o famoso evento dos guardanapos na cabeça).
4 – Verba e estrutura do Congresso Nacional usadas para fazer varreduras senatoriais visando evitar investigações de anti inteligência (como se escreve esse “fiz que fui e acabei fondo”, como diria Nunes, jogador do Flamengo, em priscas eras?*) para descobrir grampos, inclusive os autorizados pela justiça. Pela Lava-Jato, por exemplo. Com direito a varreduras nas residências nos estados. Senadores citados: José Sarney, Fernando Collor e Edison Lobão. Mais uma delação premiada e temos a Polícia Federal indo atrás do Chefe de Polícia e outros funcionários da… Polícia Legislativa do Congresso Federal.
5 – Por falar na família Sarney:
Governadores de Mato Grosso, Pedro Taques, e de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, com a presença do Ministro José Sarney Filho, do Meio Ambiente, assinaram a Carta de Caiman. Um termo de compromisso que estabelece políticas comuns para o Pantanal considerando seus aspectos ambientais e culturais semelhantes. Também prevê uma legislação única para regulamentar e proteger o sistema garantindo seu uso sustentável. A carta define o prazo de um ano para a definição de uma área de interesse para o econegócio, contemplando o planalto e a planície pantaneira.
6 – ECONEGÓCIO PANTANEIRO. Você ainda vai ouvir falar muito nesse termo. Beeeem diferente do agronegócio de sempre. Aquele…
7 – Uma rápida pesquisa no site do Senado Federal informa que o relator da PLS750/2011, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, que dispõe sobre a Política de Gestão e Proteção do Bioma Pantanal, de autoria do atual Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, é nada mais nada menos que o suplente do dito cujo, Cidinho dos Santos.
A relatoria da PLS na Comissão já foi do candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que passou para seu suplente quando assumiu o Ministério da Pesca, Eduardo Lopes. Coube a ele a apresentação de um substitutivo integral ao texto, depois retirado. Aí, Crivella trocou com ele. Reassumiu sua cadeira no Senado e Eduardo Lopes virou Ministro da Pesca.
O processo voltou para o homem do Bispo que se esqueceu dele. Com sua saída para ser candidato foi redistribuído pelo presidente da Comissão, Waldir Maranhão. Em julho desse ano, quem diria, que coincidência fortuita, foi cair no colo justamente do suplente do autor da proposta, conhecido mundialmente pelo singelo prêmio recebido, o “Motosserra de Ouro”…
* Não esquecer de falar do Maracanã/estúdio com os ingressos lotados dias antes do jogo de domingo do Flamengo e Corinthians. Depois de um longo jejum do rubro-negro jogando fora de casa!!!