Souza foi encontrado pela Folha de S.Paulo em Nova York, onde mora há quase seis anos. Ele explicou ao jornal que prefere fazer a transação dessa forma para evitar o pagamento das taxas cobradas pelo envio de dinheiro do Brasil para os Estados Unidos.
“Eu não aceito em reais porque, para trazer essa quantia para os EUA, eu iria pagar uma taxa de IOF absurda”, confirmou ele, que reconhece as limitações de sua ideia.
Um dos problemas é que o formato diminui consideravelmente a lista de possíveis compradores – já que a maioria das pessoas não lida com Bitcoin. Há ainda o problema da volatilidade da moeda; no começo do ano, por exemplo, ele chegou a fechar negócio com um interessado, mas então a BT, que valia R$ 900, despencou e acabou com o acordo.
Para não ser surpreendido por essa volatilidade, aliás, Souza disse que não guarda dinheiro em Bitcoin. Dono de uma empresa de marketing, ele paga funcionários e recebe de clientes na moeda virtual, mas converte tudo na hora para dinheiro tradicional.
Olhar Digital