Uma lei federal para unificar as regras sobre instalação de antenas nos municípios brasileiros foi aprovada no Senado, e a expectativa do governo é que a matéria seja analisada pela Câmara dos Deputados no primeiro semestre deste ano.
Para o sindicato, a lei vem no momento em que é crescente a demanda da população brasileira por serviços móveis, especialmente a banda larga no celular. De acordo com a entidade, a cidade que mais exigirá antenas será São Paulo, com 2.784. Em segundo lugar, aparece o Rio de Janeiro, com 1.723, seguido de Brasília, com 954. Na sequência, Porto Alegre, com 665, e em quinto lugar Curitiba, com 652 antenas. Em sexto, está Belo Horizonte, com 642, à frente de Salvador (564), do Recife (490), de Fortaleza (441), Manaus (271), Cuiabá (215) e Natal (165).
A primeira faixa de frequência que será usada no Brasil pela tecnologia 4G será a de 2,5 giga-hertz, leiloada no ano passado. Segundo o sindicato, a frequência exige número de antenas de duas a três vezes superior ao do que é necessário para a tecnologia de terceira geração (3G), que é usada atualmente para o acesso à internet móvel. A entidade estima que será necessária a implantação de uma média de 30 Estações Rádio Base por dia para atender às necessidades da Copa.
Pelo cronograma de instalação, previsto no edital, a 4G deve estar funcionando em abril deste ano nas cidades-sede da Copa das Confederações e em dezembro de 2013 nas cidades-sede da Copa do Mundo. As prestadoras de telefonia móvel assinaram termo de compromisso para o compartilhamento de infraestrutura de 4G.
Recentemente, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pediu apoio dos prefeitos para facilitar a instalação de antenas e torres de celulares no país. “Precisamos ter qualidade, precisamos ter cobertura, as pessoas estão reclamando. Precisamos ter serviço de melhor qualidade, mas se os municípios não deixarem instalar antenas, não vai ter o serviço”, ressaltou.
Fonte: Jornal do Brasil