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Brasil só empata com o Chile e deixa Mineirão sob vaias e gritos de ‘olé’

O Chile saiu na frente com um gol do zagueiro flamenguista González, aos 7min de jogo. Ainda no primeiro tempo, Rever empatou de cabeça. Neymar fez o gol da virada no início da segunda etapa, mas o gremista Vargas igualou o marcador novamente.
 
Apesar da insatisfação, o Brasil mantém uma escrita. Desde 2000, a seleção não perde para o Chile, quando foi derrotado por 3 a 0, em Santiago, pelas eliminatórias da Copa-2002.
 
Por outro lado, o técnico Luiz Felipe Scolari não consegue vencer em sua volta ao país. Ele foi o último treinador a perder com a seleção no território brasileiro. Na ocasião, ele havia acabado de se sagrar pentacampeão na Ásia e perdeu por 1 a 0 para o Paraguai, em Fortaleza.
 
Felipão ainda acumula apenas uma vitória desde o seu retorno ao comando da seleção, e contra a Bolívia.
 
O treinador fará uma nova convocação no próximo dia 14 quando chamará a equipe que atuará na Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho.
 
Nas eliminatórias para a Copa de 2014, o Chile está em quarto lugar na classificação. Tem 15 pontos, mesma pontuação da Venezuela, que perde no critério de desempate.
 
O JOGO
 
Dos 11 titulares da seleção, três pertenciam a times de Belo Horizonte: Rever e Ronaldinho (Atlético-MG) e Dedé, que ainda não estreou pelo Cruzeiro.
 
O Brasil mostrou que o único treino não surtiu efeito. Nem mesmo os volantes corintianos Paulinho e Ralf escalados como titulares fez a equipe conseguir tocar a bola no meio-campo. A seleção se perdeu na saída de bola por causa da pressão exercida pelo Chile. Armada no 4-3-3, a equipe do técnico Jorge Sampaoli dificultou a vida da zaga brasileira.
 
Com o meio de campo bem marcado, a seleção não conseguia criar jogadas de perigo no ataque.
 
A situação ficou pior aos 7min, quando Cavalieri espalmou um cruzamento na área, o atacante Cortés ganhou da defesa anfitriã e o zagueiro flamenguista González completou de cabeça.
 
O meia chileno Meneses teve muita liberdade pelo lado direito do ataque aproveitando bem o espaço deixado por André Santos. Em uma das bobeadas da zaga do Brasil, Mena ficou cara a cara com Cavalieri, mas o goleiro do Fluminense salvou.
 
A seleção brasileira conseguiu respirar em um arremate de Jadson que carimbou a trave de Herrera.
 
O alívio definitivo veio aos 24min com o gol de Rever. Leandro Damião brigou por uma bola perdida e arrancou um escanteio. Neymar cobrou na cabeça do defensor atleticano, que não perdoou. A bola ainda bateu no chão antes de entrar na meta adversária.
 
A reação do Brasil, no entanto, parou no empate. O Chile continuou melhor e foi prejudicado pelo árbitro paraguaio Carlos Amarilla que não marcou pênalti de Rever em Meneses.
Na saída para o intervalo, a seleção foi vaiada.
 
Na volta do intervalo, Felipão fez duas alterações, mas manteve o esquema 4-4-2. Sacou Dedé e Damião e colocou Henrique e Pato, respectivamente.
 
Aos 9min, depois de um começo de segundo tempo burocrático, Jadson achou Pato livre na área. O atacante rolou para Neymar, que só teve o trabalho de empurrar para as redes e virar o placar.
 
Os anfitriões se acomodaram e foram castigados com o empate aos 18min. Vargas carregou a bola com liberdade na intermediária. Jadson não deu combate e o gremista concluiu com precisão no canto esquerdo de Cavalieri.
 
Scolari, então, fez três mudanças. Jadson, Ralf e Jean foram substituídos por Osvaldo, Fernando e Marcos Rocha, respectivamente.
 
Sampaoli foi mais econômico. Ele já havia colocado Fuenzalida no lugar de Cortés e, depois, botou o Chile no ataque com a entrada do atacante Muñoz na vaga do meia Meneses. Figueroa também ganhou uma chance de atuar no amistoso.
 
No final do confronto, o Brasil passou a ser vaiado pela torcida presente no Mineirão. Já o toque de bola do Chile foi contemplado com gritos de 'olé'.
 
Ainda deu tempo de Osvaldo cair na área após levar uma trombada do rival, mas Amarilla não marcou pênalti. Os visitantes ainda foram prejudicados por um impedimento mal marcado pelo assistente quando Figueroa saiu livre na cara de Cavalieri.
 
No final, Leal deu um carrinho em Fernando e recebeu o cartão vermelho direto e foi expulso.
 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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