Durante o processo, foram coletados dados para estudos desenvolvidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e também de um dispositivo de segurança para veículos espaciais. "Não tenho dúvidas de que tiramos lições importantes com esta operação e que colocamos o Brasil num rol de países que detém tecnologia própria para operar veículos espaciais movidos a propelente líquido", disse o Coronel Aviador Avandelino Santana Júnior, coordenador-geral da Operação Raposa, responsável pelo lançamento.
Para o diretor do CLA, Coronel Engenheiro Cesar Demétrio Santos o lançamento representou um salto evolutivo na missão da organização. "Com a Operação Raposa, o CLA alcança um patamar de importância estratégica ainda maior no conjunto do Programa Nacional de Atividades Espaciais. Demos um passo essencial visando a operação de veículos espaciais movidos a combustível líquido, que permitem uma maior capacidade de carga e precisão de inserção em órbita, essenciais para atividades envolvendo o Veículo Lançador de Satélite (VLS) e sucessores", afirmou.
Outros lançamentos
No dia 21 de agosto, foi lançado com sucesso o 11º Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) pela Operação Água II/2014, no CLA. O lançamento aconteceu às 13h58 (horário de Brasília) e o foguete voou durante três minutos e 32 segundos antes de cair no Oceano Atlântico, conforme previsto pela operação.
No dia 8 de maio, o CLA lançou o 10º FTI pela Operação Águia I/ 2014. No dia 14 de março, foi lançado o Foguete de Treinamento Básico (FTB) pela Operação Falcão I. As atividades precedem o lançamento do Veículo Lançador de Satélite (VLS), previsto para o segundo semestre deste ano.
G1