Em todos os casos, os vigiados mantinham envolvimento com negociações de equipamentos militares e foram acompanhados durante viagens, segundo o documento. Os diplomatas teriam sido grampeados nas embaixadas e em suas próprias residências.
Segundo a FSP, militares da área de inteligência, agentes, ex-funcionários e ex-dirigentes da Abin confirmaram a veracidade do conteúdo do relatório e alguns inclusive admitiram participação direta nas ações.
Em nota, o governo reconheceu a realização das operações e afirmou que elas estão de acordo com a legislação brasileira. Por causa do caráter secreto das informações divulgadas, o jornal pode ser processado.
Folha de S. Paulo