Um treino fechado. Desta vez, o técnico Felipão só liberou as imagens na parte final e não nos primeiros 15 minutos como costuma fazer. Só se viu aquele rachão que revela quase nada, em que cada jogador só pode dar, no máximo, dois toques na bola.
Em compensação, deu para registrar os ensaios de pênaltis e cobranças de faltas feitos por Daniel Alves e Neymar.
Além de não ser possível visualizar nenhum trabalho que desse uma dica sobre o time que começa a partida contra o Chile, na entrevista coletiva Felipão também desconversou.
"Eu não sei o time que vai jogar amanhã porque sempre tem um problema ou outro acontecendo. Define antes, depois vai redefinir e isso não é bom no contato com os nossos jogadores", diz Luiz Felipe Scolari, técnico da Seleção.
Tanto segredo se justifica. Esconde a preocupação com o zagueiro David Luiz, que não participou da parte filmada do treino. Ele saiu mais cedo para ir a uma clínica fazer exames porque, desde quinta-feira (26), está sentindo dores nas costas.
Segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), nada foi constatado e o zagueiro segue em tratamento, mas é dúvida, apesar de David estar muito confiante. Sem tocar no assunto, Felipão voltou a elogiar o Chile, mas frisou que tanto faz o adversário. "Quem tem que fazer o jogo, quem tem que propor, quem tem que ganhar somos nós", explica Scolari.
Seja qual for a escalação, para quem diz que esse time de Felipão é “Neymar e mais dez”, uma boa notícia: o pai do craque saiu da concentração feliz com o ânimo do filho. "Eu vejo ele cada vez mais leve. Que ele se sinta feliz dentro de campo. É isso o que importa para a gente. Ele estando feliz, esses resultados vêm. Pode ter certeza", garante Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar.
G1
