Esportes

Brasil de Tite é, no momento, a melhor seleção do mundo

Como o futebol é dinâmico, não? Quem imaginaria, seis meses atrás, que eu estaria falando que a seleção brasileira é a melhor do mundo? Ou pelo menos que ''está'' a melhor do mundo.

Depois dos 7 a 1, de Dunga, dos jogos com o Haiti, Peru, as Copas Américas… A seleção brasileira vivia a maior depressão de sua história. E, de repente, tudo mudou com a chegada de Tite. Que deveria estar lá, no mínimo, no mínimo, desde 2014.

O melhor técnico do Brasil, atualizado, moderno, que domina todas as facetas da profissão. Tática, física, análise dos adversários, comportamento, alterações ao longo do jogo. Tite é bom em tudo. E faz um trabalho incrível em tão pouco tempo – ele não quer os louros e destaque o trabalho coletivo. Sem dúvida, é um trabalho coletivo. Mas liderado por você mesmo, Tite.

A seleção brasileira é recheada de grandes jogadores em todos os setores, ainda que tenha rolado o papinho de ''geração ruim''. Não necessariamente melhores do mundo em suas posições, mas suficientemente bons. Bastou que se parasse de olhar para o indivíduo e que começasse a ser priorizado o coletivo, que é o que o esporte é. E tudo mudou.

A seleção do Brasil não É a melhor do mundo, mas ESTÁ.

Nenhuma seleção europeia mostra, hoje, o futebol que o Brasil mostrou nos últimos meses com Tite (e não mostrou tal futebol em amistosos patéticos mas, sim, em jogos de alta competitividade. Contra Argentina, Colômbia, na altitude do Equador, enfim).

Alemanha e Espanha, as mais fortes das últimas competições, vivem transição. Testam novos jogadores, buscam opções. Serão fortes na Copa-2018, sem dúvida. Mas, hoje, não mostram a bola que o Brasil mostra. E vimos isso na Eurocopa. A França, que parecia a melhor da Europa no meio do ano, tampouco empolga nas eliminatórias. Sofre. Assim como Itália e Inglaterra. A Bélgica sofre por falta de competitividade nos jogos grandes.

Chile e Portugal, os campeões de meio de ano, não têm essa bola toda. A Argentina, melhor seleção sul-americana dos últimos anos, caiu. Por Bauza, pela defesa ruim, por problemas extra-campo, pela solidão de Messi, crise jogadores-imprensa, enfim.

Com 27 pontos, o Brasil está a um ponto (em seis jogos) da Copa da Rússia. E pensar que correria sério risco se Dunga continuasse. É incrível como, com trabalho bem feito e resultados aparecendo, a tranquilidade transforma a seleção brasileira em um timaço. Basta ver a finalização de Gabriel Jesus no primeiro gol contra o Peru. Sem medo de errar, basta aos jogadores fazer o que sabem muito bem fazer desde crianças.

Outra coisa é o que acontecerá daqui a um ano e meio. Assim como em seis meses tudo mudou para o Brasil, em pouco tempo tudo pode mudar para todo mundo. Faltam muitos testes ainda, muitas situações. Mas o caminho está claramente certo.

Não é euforia gratuita. É apenas constatação de momento. MO-MEN-TO.

Fonte: UOL

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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