Um dos aliados nesse enfrentamento é a braquiterapia prostática, um método de tratamento eficaz e minimamente invasivo que proporciona ao paciente um retorno rápido à rotina incluindo as atividades sexuais.
A braquiterapia se utiliza do implante localizado de sementes radioativas de Iodo-125 e em muitos casos chega a substituir a cirurgia de retirada da próstata e vesículas seminais. O método tradicional (prostatectomia radical) ainda é o mais utilizado, mas, os especialistas argumentam que é necessário lembrar que nem todos os pacientes são candidatos a esse tipo de abordagem ou desejam se submeter a ela.
O tratamento por braquiterapia prostática tem forte expressão nos Estados Unidos. No Brasil está disponibilizado em poucas cidades, entre elas, Cuiabá, que junto com Brasília, são as duas únicas capitais na região Centro Oeste onde o método é desenvolvido.
Na avaliação do médico Rodrigo Motta, diretor do Núcleo de Terapia Especializada em Cancerologia (Nutec), do Hospital Santa Rosa e também membro diretor da Sociedade Brasileira de Radioterapia, o tratamento realizado em Cuiabá é o mesmo que o paciente encontra num centro como São Paulo. Fato esse que evita o deslocamento para fora de Mato Grosso, favorecendo o convívio do paciente em ambiente familiar, o que estimula a recuperação mais rápida e ainda reduz despesas.
Cobertura dos planos de saúde
Rodrigo Motta explica que esse tratamento tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde, pois faz parte do Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS). Desde o ano passado a braquiterapia está disponível em Cuiabá e centenas de pacientes de Mato Grosso e de Rondônia já se beneficiaram com o tratamento e tiveram a autoestima resgatada.
Os índices de cura no Estado seguem a mesma proporção dos dados nacionais e internacionais onde é utilizada a braquiterapia, ou seja, quase 100% de eficácia com o tratamento começando na fase inicial da doença. Um dado que confirma a importância dos exames de prevenção.
Assessoria