A mobilização é para chamar atenção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre a situação das famílias que vivem no assentamento 12 de Outubro e que serão afetadas com a construção da Usina Hidrelétrica de Sinop (que integra o complexo de barragens teles Pires-Tapajós).
Ao todo, 200 famílias vivem na região e cerca de 90 serão desalojadas para a construção da hidrelétrica. Segundo um dos representantes dos assentados, Marciano Manoel, o Incra ainda não tomou providências para solucionar o impasse.
Ainda segundo informações de representantes, não consta no Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Hidrelétrica de Sinop a existência do assentamento 12 de Outubro, o que gera insegurança das famílias.
Manoel garantiu que os cerca de 400 manifestantes que estão bloqueando a pista não irão deixar o local até que sejam ouvidos. “Queremos a presença de representantes do Incra de Brasília e também de Cuiabá. Precisamos solucionar este problema da legalização dos assentamentos”, declarou.
Camila Ribeiro – Da Redação
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