O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado Eduardo Botelho (PSB), apresentou nesta terça-feira, 19, um balanço geral de sua gestão 2017 a frente da presidencia da Casa. Segundo Botelho a aprovação da Revisão Geral Anual (RGA), para a recomposição das perdas salariais dos servidores estaduais referentes ao ano de 2016 foi o grande trunfo de sua gestão. Equilibrar as contas da casa, apesar da falta de repasse do duodécimo por parte do governo do estado seria a segunda conquista.
"São R$ 67 milhões de divídas de 2017, mais R$ 60 milhões do ano passado e os R$ 25 milhões que abrimos mãos na forma de repassses diretos para a Santa Casa de misericórdia. O que estamos negociando agora é que como está previsto que o Estado tenha R$ 800 milhões em excesso de arrecadação, e repasse um porcentagem de 20% para quitar suas dívidas, como duodécimo da casa", afirmou o presidendente da ALMT.
Segundo Botelho a Casa só estaria sufcionando por boa vontade dos fornecedores, pios não estaria pagando ninguém além dos salários. "Recebemos apenas o necessário para quitar os salários, o restante estamos levando, mas o Governador sabe que essa situação é insustentável", disse.
Eleições 2018
Nem as denúnicas de corrupção parecem reduzir o otimismo do parlamentar. "Acredito que ao menos 18 deputados estaduais devem ser reeleger", afirmou Botelho. Ao ser questionado se a delação do ex-governador Silval Barbosa sobre os deputados da casa podem atrapalhar as eleições, o presidente da Casa foi enfático. " Riva teve vários denúnicias aqui, e sempre se reelegeu", em referência ao ex-presidente da ALMT, José Riva afastado da vida política e investigado por corrupção e outros crimes.
O deputado foi energico na defesa da soltura do deputado estadual Gilmar Fabril. "Nosso caso foi diferente da Assembleia do Rio de Janeiro, pois tinhamos os autos do processo, e aqui ele não estava no ato do mensalinho, como lá", explicou.
Divida com o partido
Sobre sua saída do PSB Eduardo Botelho argumentou, acompanhado do deputdo Mauro Savi, que não deixou o partido ainda por conta da dívida com o partido. "Pretendo me filiar aos Democrátas (DEM),como o deputado federal Fábio Garcia, mas preciso resolver as pendências com o partido", explicou. A dívida com o PSB seria acumulativa em algo como R$ 2.500,00 reais ao mês.
Sobre os cenários futuros para o governo de Mato Grosso Botelho afirma que existem muitos nomes fortes para poucos cargos e que os partidos terão dificuldade para fechar as disputas. "São seis craques e quatro vagas. Blairo, Taques, Favaro, Nilson Leitão, Mauro Mendes e Jaime Campos", concluiu.