O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro realiza, teste dos planos de evacuação e de emergência médica do estádio do Maracanã, programados pela Fifa para os jogos da Copa do Mundo 2014(Fernando Frazão/Agência Brasil)
O teste dos planos de evacuação de público e de atendimento de emergência médica no estádio do Maracanã foi coordenado pelo Corpo de Bombeiros com outros órgãos de segurançaAgência Brasil/Fernando Frazão
O objetivo da inciativa é avaliar os procedimentos e medidas propostos e verificar como os planos de contingências interagências (Pcin) operam em conjunto. Os planos foram elaborados por órgãos das três esferas de governo envolvidos nas ações preventivas para a Copa do Mundo.
Entre os envolvidos nos exercícios estavam representantes de órgãos de segurança da FIFA, bombeiros militares e voluntários. Aproximadamente 20 viaturas, além dos helicópteros do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram mobilizados para as atividades, que incluíram a evacuação de um setor do estádio.
O tempo foi cronometrado para verificar se a evacuação atendeu o previsto no Plano de Evacuação. O exercício, que simulou a retirada de um artefato suspeito (mochila) pela Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) durou quatro minutos – metade do tempo considerado seguro para o procedimento.
O treinamento começou por volta das 8h30 e também contou com uma simulação de resgate médico de um atleta com parada cardíaca. Desde o atendimento em campo até o deslocamento ao helicóptero, o exercício durou 17 minutos, atendendo o que é previsto no protocolo.
Ao final do simulado de emergência, o superintendente extraordinário para grandes eventos da Secretaria de Estado de Defesa Civil, coronel Wanius de Amorim, falou sobre os resultados da operação. "O estádio cumpriu as normas de segurança contra incêndio e pânico de tal forma que nós mostramos ter capacidade de cumprir esta desocupação no tempo de 8 minutos, considerando a saída da última pessoa do estádio para as rampas de segurança”.
Para o coronel, a simulação também teve o desafio e o mérito de integrar a atuação de órgão do poder público em torno da segurança do estádio. “A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que especialmente já têm experiência de atuação em estádios, mas também queríamos integrar estes órgãos com os agentes de empresas privadas que compõe este grande planejamento”.
O simulado teve o apoio de órgãos da prefeitura do Rio de Janeiro, de agentes da Guarda Municipal e da CET Rio, que, com apoio da Polícia Militar, bloquearam o trânsito e preservaram a área de pouso da aeronave de resgate médico dos bombeiros naquela que é considerada a mais importante via de circulação próxima ao estádio.
Agência Brasil