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Bolsas da Ásia fecham sem direção única, com atenção de volta à questão tarifária

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 27, à medida que investidores desviam a atenção de volta para o noticiário sobre tarifas, após as recentes preocupações com o Oriente Médio, e avaliam dados fracos de lucro industrial da China.

O índice japonês Nikkei subiu 1,43% em Tóquio, a 40.150,79 pontos, atingindo o maior nível desde 27 de dezembro, enquanto o Hang Seng caiu 0,17% em Hong Kong, a 24.284,15 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,77% em Seul, a 3.055,94 pontos, e o Taiex registrou modesto ganho de 0,39% em Taiwan, 22.580,08 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,70%, a 3.424,23 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,38%, a 2.052,56 pontos.

Após o encerramento dos negócios na maior parte da Ásia, os EUA e a China divulgaram detalhes do acordo comercial alcançado pelos dois países neste mês em Londres, que implementará o consenso de Genebra.

Segundo comunicado do Ministério do Comércio chinês, a China revisará e aprovará solicitações de exportação de itens sob regras de controle de exportação, enquanto os EUA cancelarão uma série de medidas restritivas impostas a produtos chineses.

O comunicado veio após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer ontem que Washington e Pequim haviam assinado um acordo comercial, sem fornecer mais detalhes.

No âmbito macroeconômico, os últimos dados do lucro industrial da China foram desanimadores, com queda anual de 9,1% em maio, que contrastou com o acréscimo de 3% de abril.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo segundo pregão consecutivo: o S&P/ASX 200 recuou 0,43% em Sydney, a 8.514,20 pontos.

Estadão Conteudo

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