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Bolsas da Ásia fecham sem direção única, com apetite por risco limitado por tarifas

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 24, à medida que o apetite por risco segue limitado pela perspectiva de mais tarifas dos EUA.

Segundo matéria do The Wall Street Journal, o presidente dos EUA, Donald Trump, poderá estreitar o amplo escopo de suas tarifas e focar países que registram superávits comerciais significativos com os americanos, que é o caso de muitas economias da Ásia. No dia 2 de abril, entram em vigor as chamadas “tarifas recíprocas” da Casa Branca.

O índice japonês Nikkei caiu 0,18% em Tóquio, a 37.608,49 pontos, pressionado por ações de chips e bancos; o Hang Seng avançou 0,91% em Hong Kong, a 23.905,56 pontos, com a ajuda de ações de tecnologia; o sul-coreano Kospi recuou 0,42% em Seul, a 2.632,07 pontos, em meio a um possível movimento de realização de lucros após cinco pregões positivos; e o Taiex registrou queda de 0,46% em Taiwan, a 22.106,64 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,15%, a 3.370,03 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,66%, a 2.049,81 pontos. O Ministério do Comércio chinês disse que fará uma atualização de seu trabalho em coletiva de imprensa marcada para quinta-feira (27), alimentando esperanças de que Pequim detalhe mais planos para ajudar a impulsionar a segunda maior economia do mundo.

Na Oceania, a bolsa australiana encerrou o dia com alta apenas marginal, mas garantiu o terceiro pregão consecutivo de ganhos. O S&P/ASX 200 avançou 0,07% em Sydney, a 7.936,90 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão Conteudo

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