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Bolsas da Ásia fecham em baixa, de olho em tarifas e após manutenção de juros chineses

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, 20, enquanto investidores seguem avaliando as ameaças tarifárias do governo Trump e depois de as principais taxas de juros chinesas ficarem inalteradas por mais um mês.

O índice japonês Nikkei caiu 1,24% em Tóquio, a 38.678,04 pontos, pressionado por ações dos setores automotivo e de semicondutores, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,65% em Seul, a 2.654,06 pontos, interrompendo uma sequência de sete pregões positivos, o Hang Seng teve queda de 1,60% em Hong Kong, a 22.576,98 pontos, e o Taiex registrou perda de 0,49% em Taiwan, a 23.487,46 pontos.

Na terça-feira (18), o presidente dos EUA, Donald Trump, já havia ameaçado tarifar as importações de carros, chips e produtos farmacêuticos em cerca de 25% “nas próximas semanas”. Ontem, ele incluiu produtos de madeira na lista de bens sujeitos a tarifação.

Na China continental, o índice Xangai Composto ficou praticamente estável, com baixa marginal de 0,02%, a 3.350,78 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,55%, a 2.056,72 pontos. Como se previa, o banco central chinês (PBoC) manteve seus juros básicos pelo quarto mês consecutivo hoje. A chamada LPR de 1 ano permaneceu em 3,1% e a de 5 anos, em 3,6%.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo quarto dia seguido, com queda de 1,15% do S&P/ASX 200 em Sydney, 8.322,80 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão Conteudo

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