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Bolsas da Ásia e Pacífico fecham sem direção única, com Oriente Médio e Fed no radar

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 18, à medida que o conflito entre Israel e Irã limitou o apetite por risco e com investidores à espera do anúncio de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

O índice japonês Nikkei subiu 0,90% em Tóquio, a 38.885,15 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,74% em Seul, a 2.972,19 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,65% em Taiwan, a 22.356,73 pontos.

Por outro lado, o Hang Seng caiu 1,12% em Hong Kong, a 23.710,69 pontos, pressionado por ações de tecnologia.

Na China continental, os mercados ficaram praticamente estáveis, com altas marginais de 0,04% do Xangai Composto, a 3.388,81 pontos, e de 0,03% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 2.011,10 pontos.

Nesta terça, 17, o presidente Donald Trump deu indícios de que os EUA poderão entrar no confronto de Israel contra o Irã, que entrou em seu sexto dia hoje, e exigiu a “rendição incondicional” de Teerã.

No meio da tarde, o Fed provavelmente deixará os juros básicos dos EUA inalterados pela quarta vez seguida, diante dos riscos geopolíticos e das incertezas geradas pela política tarifária do governo Trump, um dia após o Banco do Japão (BoJ) manter sua principal taxa de juro.

Embora o assunto tenha ficado em segundo plano nos últimos dias em meio às tensões no Oriente Médio, o fato é que os EUA ainda não conseguiram fechar acordos tarifários com a China ou outros grandes parceiros comerciais, com exceção do Reino Unido.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou em leve tom negativo pelo segundo dia consecutivo. O S&P/ASX 200 caiu 0,12% em Sydney, a 8.531,20 pontos.

Estadão Conteudo

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