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Bolsas da Europa fecham em queda, com cautela na véspera de decisão de juros do Fed

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 16, com cautela antes do anúncio de política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na quarta-feira, 17. O mercado financeiro precifica um corte de juros nos EUA, mas ainda há dúvidas sobre a trajetória das taxas. Novidades nas negociações comerciais entre EUA e China também se mantiveram no radar.

Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,88%, aos 9.195,66 pontos. Em Frankfurt, o DAX perdeu 1,79%, a 23.324,47 pontos. Em Paris, o CAC 40 registrou queda de 1,00%, a 7.818,22 pontos. Em Milão, o FTSE MIB recuou 1,28%, aos 42.504,56 pontos. O IBEX35, em Madrid, apontou baixa de 1,52%, aos 15.161,70 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI20 cedeu 0,37%, aos 7.737,97 pontos. As cotações são preliminares.

Dados mostraram avanço inesperado do índice ZEW na Alemanha em setembro, alta abaixo do previsto da produção industrial da zona do euro em julho e estabilidade do desemprego no Reino Unido, fator que corrobora expectativa por manutenção dos juros do Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) na quinta-feira.

O setor bancário foi um dos responsáveis por pressionar os índices europeus nesta terça. O Commerzbank, da Alemanha, recuou cerca de 4%, o francês Société Générale fechou em queda de 3,70%, e o espanhol Caixabank, recuou 2,52%.

A Anglo American subiu 0,63% após concordar com cooperação na extração de cobre em uma mina no Chile com a Codelco. Enquanto isso, a Thyssenkrupp avançou cerca de 4% após notícias de que teria recebido uma oferta não vinculante da indiana Jindal Steel por sua unidade de aço.

Segundo o Bank of America (BofA), o volume de recompras de ações na Europa em 2025 caminha para o maior nível em pelo menos uma década, puxado por empresas dos setores financeiro, de energia e industrial.

O banco avalia que esse movimento cria um ambiente favorável para os papéis, já que as recompras sinalizam confiança da gestão, oferecem suporte às cotações e ajudam a reduzir a volatilidade.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão Conteudo

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