Esportes

Boa Esporte pode perder patrocínio após contratar bruno

Por FOLHAPRESS, Editor: GUILHERME SETO, Foto:  Reprodução / Redes Sociais, Acesse a matéria AQUI

Patrocinadora do clube mineiro Boa Esporte, que nesta sexta-feira (10) anunciou a contratação do goleiro Bruno, a empresa de suplementos alimentares Nutrends se diz "surpresa" com a incorporação do jogador ao elenco e diz que estuda que medidas tomará a partir de agora.

"Quando decidimos patrocinar o Boa Esporte o goleiro Bruno ainda não fazia parte do elenco e nem sequer havia qualquer sinalização de contratação. Nós como empresa não temos autonomia para interferir nos processos de contratação do time. Para nós também foi uma surpresa e já estamos vendo quais medidas poderão ser tomadas", disse a empresa à reportagem por meio de mensagem em uma rede social. Perguntada se estuda a interrupção de contrato, a empresa não respondeu.

A empresa tem sido hostilizada por diversos usuários nas redes sociais indignados com a contratação de Bruno.

"Quando vocês vão se posicionar sobre patrocinar um time que tem assassino? É esse o valor da empresa?", "Patrocinando assassino. Que ridículo!", são algumas das mensagens, que tem sido respondidas pela empresa com um texto padrão.

"A empresa Nutrends é somente patrocinadora do time e não participa do processo de contratação. Pra nós foi também uma surpresa e ainda não foi definido uma posição sobre esse assunto".

Além da Nutrends, o Boa Esporte também conta com o apoio do grupo "Góis e Silva", de propriedade de Rafael Gois, que foi candidato a prefeito de São Gonçalo de Sapucaí, em Minas Gerais, em 2017, mas teve a candidatura indeferida, e é considerado um dos políticos mais ricos do país; e da fornecedora de material esportivo Kanxa. Ambas as empresas também têm recebido xingamentos nas redes sociais.

O CASO BRUNO
Ex-goleiro de Atlético-MG e Flamengo, Bruno estava preso desde 2010, acusado de envolvimento no assassinato de Eliza Samudio. Ele foi condenado em 2013 a 22 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, além de sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com Eliza.

O jogador recorreu da decisão, mas não teve recurso julgado. Ele estava preso por decisão de primeira instância há quase 7 anos. Na decisão tomada no dia 21 de fevereiro e publicada no dia 26 pelo Supremo, o ministro Marco Aurélio Mello julgou não haver sustentação jurídica para manutenção do encarceramento. Bruno responderá ao processo em liberdade.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Esportes

Para embalar, Palmeiras vai manter esquema ofensivo fora de casa

  A derrota para o Penapolense no último fim de semana trouxe de volta a tensão que marcou o rebaixamento
Esportes

Santos e São Paulo na vila opõe Neymar e Ganso pela primeira vez

  Ganso trocou o Santos pelo São Paulo de forma polêmica, em setembro, e até aqui não fez grandes jogos