O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido total de R$ 19 bilhões de janeiro a setembro deste ano, crescimento de 31,4% em um ano. Pelo critério recorrente, que exclui fatores como recuperação de crédito, o resultado foi de R$ 9,8 bilhões, alta de 48,5% no mesmo período.
“O crescimento do lucro foi principalmente na intermediação financeira, nas áreas em que o BNDES atua”, afirmou o diretor Financeiro, Alexandre Abreu, em coletiva de imprensa para comentar os resultados do banco público de fomento.
A carteira de crédito expandida do BNDES subiu 11,1% em um ano, para R$ 550,3 bilhões. Abreu disse que a partir de 2023, período que abrange o atual governo, houve uma tendência de recuperação da carteira do banco. Em anos anteriores, o banco de fomento vinha perdendo espaço no mercado.
A inadimplência do BNDES ficou em 0,001%, queda de 0,01 ponto porcentual em 12 meses.
O índice de Basileia, que mede a solidez do balanço, ficou em 31,9%, alta de 0,6 ponto porcentual em um ano. “A Basileia demonstra que temos espaço para crescer no balanço do banco”, afirmou Abreu.
Nos nove primeiros meses deste ano, as aprovações de crédito pelo banco de fomento subiram 39% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 137,4 bilhões. As aprovações para indústria somaram R$ 37 bilhões, e para o agronegócio, R$ 35,1 bilhões. Foi a primeira vez desde 2017, segundo Abreu, que as aprovações para a indústria foram maiores.