Com a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que aprovaram na terça-feira 12 a restrição do foro privilegiado para deputados e senadores o processo que trata da acusação de compra e venda de vagas no Tribunal de Contas de Mato Grosso e tem o ministro Blairo Maggi como um dos alvos retorna para a 1a Instância em Mato Grosso. Maggi foi denunciado pela procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, pelo crime de corrupção ativa. Em nota, por meio de sua assessoria jurídica, o ministro disse que a remessa para a Justiça de Mato Grosso é um desdobramento natural da investigação e reafirma sua confiança na justiça de primeiro grau, onde provará sua inocência. Vale lembrar que em março de 2017 o juiz Luiz Aparecido Bortolucci Júnior – da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá – determinou o bloqueio de até R$ 4 milhões nas contas de Blairo Maggi em ação que trata do mesmo objeto: a compra e venda de vagas no TCE.