“No último ano aprendi sobre amor, luta e solidariedade”. É assim que Felipe Cabrera Padovani, pai de Arthur Cabrera, descreve os 12 meses de convívio com o filho que completa 1 ano de vida nesta terça-feira (14) em Araraquara (SP).
A mãe, Patrícia Alves Cabrera, abandonou o tratamento de um câncer para salvar o menino, que nasceu de seis meses. Uma semana após o parto, no entanto, ela não resistiu à doença e morreu. Amigos e familiares organizaram uma campanha para ajudar a família que não tinha condições de arcar com as despesas médicas da criança que ficou 99 dias internada no Hospital São Paulo.
Para Padovani, o ano foi de superação e grande aprendizado. Ele relembrou as dificuldades e as incertezas do começo e dos momentos felizes a cada avanço do filho na luta pela vida.
Devido ao fato de nascer prematuro, havia o risco de o menino ficar com sequelas, mas a recuperação de Arthur surpreendeu o pai. Segundo Padovani, ele já foi liberado pelo neurologista e pelo oftalmologista . Agora faz acompanhamento com fonoaudióloga e fisioterapeuta e toma uma vacina para o pulmão.
Padovani contou que o filho começa a dar os primeiros passos e a falar. “Ele é ligado no 220, é bem animado, sempre sorrindo e mexendo nas coisas. Os médicos dizem que o desenvolvimento dele é surpreendente e que ele está muito bem”, disse.
Pai e filho moram há dois meses com a avó paterna, que ajuda nos cuidados do bebê. “Com ela por perto, não preciso ficar levando ele na casa dela e assim ficamos mais tempo juntos”, contou Padovani.
“No último ano aprendi sobre amor, luta e solidariedade”. É assim que Felipe Cabrera Padovani, pai de Arthur Cabrera, descreve os 12 meses de convívio com o filho que completa 1 ano de vida nesta terça-feira (14) em Araraquara (SP).
A mãe, Patrícia Alves Cabrera, abandonou o tratamento de um câncer para salvar o menino, que nasceu de seis meses. Uma semana após o parto, no entanto, ela não resistiu à doença e morreu. Amigos e familiares organizaram uma campanha para ajudar a família que não tinha condições de arcar com as despesas médicas da criança que ficou 99 dias internada no Hospital São Paulo.
Para Padovani, o ano foi de superação e grande aprendizado. Ele relembrou as dificuldades e as incertezas do começo e dos momentos felizes a cada avanço do filho na luta pela vida.
Devido ao fato de nascer prematuro, havia o risco de o menino ficar com sequelas, mas a recuperação de Arthur surpreendeu o pai. Segundo Padovani, ele já foi liberado pelo neurologista e pelo oftalmologista . Agora faz acompanhamento com fonoaudióloga e fisioterapeuta e toma uma vacina para o pulmão.
Padovani contou que o filho começa a dar os primeiros passos e a falar. “Ele é ligado no 220, é bem animado, sempre sorrindo e mexendo nas coisas. Os médicos dizem que o desenvolvimento dele é surpreendente e que ele está muito bem”, disse.
Pai e filho moram há dois meses com a avó paterna, que ajuda nos cuidados do bebê. “Com ela por perto, não preciso ficar levando ele na casa dela e assim ficamos mais tempo juntos”, contou Padovani.
Padovani conta com a ajuda da mãe dele para cuidar do filho em Araraquara (Foto: Marcos Leandro/Tribuna Araraquara)
Padovani conta com a ajuda da mãe dele para cuidar do filho (Foto: Marcos Leandro/Tribuna Araraquara)
Campanha
O custo do tratamento para salvar a vida de Arthur chegou a aproximadamente R$ 180 mil. O valor foi pago com a ajuda de amigos e familiares que lançaram a campanha “Amigos da Patrícia, Felipe e Arthur” para arrecadar o dinheiro.
Uma página no Facebook, criada por uma das amigas de Patrícia, possui mais de 28 mil curtidas e vários compartilhamentos. A intenção era criar meios de arrecadar doações para o tratamento do bebê. O valor arrecadado foi maior que o custo do tratamento e o restante foi usado para arcar com outros tratamentos após o fim da internação.
Mãe
Aos 27 anos, Patrícia descobriu a doença durante um autoexame, em 2012, e procurou um médico, que diagnosticou o câncer de mama. Em julho de 2013, ela conheceu Padovani em um barzinho e assim começaram a namorar.
O sonho dela era se casar e ter filhos, mas devido à doença Patrícia tinha perdido as esperanças. Por isso, quando soube da gravidez, ficou encantada e não pensou em interromper a gestação, mesmo com todos os riscos.
Com a notícia de que um filho chegaria à família, eles começaram a organizar o casamento, realizado no dia 15 de março. Nesse período, a doença estava estável e Patrícia passou a ter a gestação monitorada com frequência para tomar providências se houvesse alguma alteração.
No entanto após complicações, Arthur nasceu com poucas chances de sobreviver. Patrícia foi transferida para o Hospital do Câncer de Barretos para dar continuidade ao tratamento, mas o fígado também já estava comprometido e ela não resistiu.
Fonte: Terra