Neste domingo (19), o corpo de um bebê de dois meses foi exumado no município de Colniza (a 1065 quilômetros de Cuiabá), após polícia desconfiar de assassinato. A criança foi enterrada dia 14 de abril, por suposta morte natural, mas laudo levantou hipótese de sufocamento manual.
O delegado de Colniza, Marco Bortolotto Remuzzi, informou que testemunhas também apresentaram versões diferentes, que não estavam de acordo com o depoimento do médico legista, que atestou o óbito. "Diante das divergências representamos por autorização judicial para que fosse realizada a exumação do corpo e posterior necropsia", disse o delegado. "A exumação do corpo foi feita com o objetivo de verificar se a morte foi natural ou violenta", completou.
Após o laudo, a Polícia Civil vai verificar se o fato foi atípico ou criminal, sendo morte natural o inquérito será relatado e pedido o arquivamento. No caso de crime, as investigações prosseguem para responsabilizar os autores.
O delegado também disse que a agilidade do juiz da comarca, que deferiu o pedido de exumação no mesmo dia que foi entregue, foi importante para rápida exumação do corpo da criança, enterrada há poucos dias. A exumação foi realizada por médicos legistas da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), na presença do delegado Marco Bortolotto Remuzzi. (Com Assessoria)