Na manhã do dia 30 de abril, na Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, após a Santa Missa das 7 horas da manhã, a luz do Espírito Santo já tocava o coração do pequeno João Gabriel Ticianel, para ser batizado. O batismo aconteceu na Capela São José na Catedral mesmo, sendo realizado pelo cura Edimilto Santos Mota, que reuniu as famílias e proferiu na homilia a importância do batismo contando a sua verdadeira importância. Só através do batismo a fé pura pode ser testada. E houve silêncio geral, todos ficaram à escuta da homilia, notados os convidados atentos, gradualmente nos preparando para o dia em que alçaremos um novo nível de estar com Deus! O casal: João Luiz Ticianel e Angelina Ticianel, com a madrinha Fabíola Rejane Ticianel Ridolfi e o padrinho Fabrício Ridolfi de Figueiredo, em seu silêncio, o pequeno João Gabriel deu um belo sorriso pelo sinal da cruz, e este olhar de uma criança abençoada estava cheio do Espírito Santo. Os avós paternos Mariselma e Luiz Carlos Ticianel, anfitriões, receberam os convidados para um churrasco à base de carnes nobres na chácara Dedolândia, no Sucuri. Ao pequeno João Gabriel, a verdadeira esperança é através do batismo, através da obediência, fé em Deus.
MESTRE INÁCIO
Quando passo pela Rua Vila Maria, no lendário bairro do Baú, me dá uma saudade tão grande da casa do Mestre Inácio, do seu quintal que dava para os fundos no córrego da Prainha, era tão cheio de árvores frutíferas que até parecia uma chácara. Nesta residência aconteciam, todas as quartas-feiras, reuniões políticas na antiga arena, lá estavam sempre os caciques da política tais como: Garcia Neto, Rochinha, Ênio Vieira, Armando Modesto, Prof. Aecim Tocantins; a única mulher que participava era a vereadora Maria Nazaré Hans, e havia ainda outras lideranças. Não esquecendo as festas religiosas de Santa Cecília e Santo Reis, com a dupla festa. Havia Santa Missa na Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, aquela multidão acompanhava os embalos musicais da Banda do Mestre Inácio. Depois da missa, aquela farta mesa de chá com bolo, regado a chocolate, mate na brasa, a gente tinha ainda de levar para casa. Não esquecendo que era servido o almoço e, à noite, o baile regado a licor, ponche, Brahma, salgadinhos que alegravam a noite festiva.
MÊS DE MAIO
Maio é mês das celebrações a Nossa Senhora, das noivas, das mães, o espírito festivo corre na mente humana, principalmente nas costureiras. Antigamente casar no mês de maio era uma concorrência total nas igrejas na capital, trabalhavam sem parar as máquinas das costureiras famosas tais como: Maria Vieira, Zozita Reché, Oscarlinda Ramos, Ecir Addor, Maci e Mariinha, era uma verdadeira loucura a procuras delas pelos criativos modelitos. Lembro-me das coroações de Nossa Senhora na catedral sob a coordenação de Marta Papazian e da Igreja do Rosário sob o comando de Maria Malhado, elas escolhiam uma criança das famílias cuiabanas. As residências familiares celebravam também o Dia das Mães com fartos almoços que reuniam todos os filhos em torno dessa celebração. Hoje em dia tudo mudou, as noivas casam em datas não marcantes, os filhos se reúnem em restaurante ou buffets, para brindar com as mães, o único que mantém até hoje o ritual de outrora é o Coração de Nossa Senhora. O mês de maio é o mês de celebrar Maria, é o nosso modelo perfeito de fé e de caridade.