O Ascend Mate 2 é um smartphone difícil de ser ignorado. Com uma tela de 6,1 polegadas, o aparelho é grande mesmo para aqueles com mãos de gigante. Para tentar reduzir o desconforto, a Huawei economizou nas bordas — e se vangloria do resultado. De acordo com a companhia, 79% da parte frontal do Mate 2 é composta por tela, número superior ao apresentado pelo Galaxy Note 3, por exemplo.
O celular é surpreendente leve e fino, mas difícil de ser operado. A Huawei adicionou a ele fatores que "comprimem" alguns recursos da tela, como o teclado por exemplo, o que promete facilitar a navegação com uma única mão, mas isso não muda o fato de que o foblet é um monstro. É o celular perfeito para substituir por completo o uso de um tablet.
No coração do Mate 2 bate um processador quad-core de 1,6 GHz da Qualcomm, suficiente para rodar o sistema e praticamente todas as aplicações de Google Play com razoável fluidez, com ajuda dos 2 GB de RAM. Não se trata de uma configuração inédita no mercado, muito menos surpreendente, mas a Huawei parece ter guardado suas cartas para o que vem a seguir.
A bateria do Ascend Mate 2 é o melhor que se pode ter no mundo dos foblets. Dois dias de uso é um tempo surpreendente, especialmente se levarmos em conta a energia que uma tela touchscreen de 6,1 polegadas consome. A companhia ainda adicionou um toque de provocação ao Mate 2: é possível carregar outros aparelhos apenas conectando-os via cabo ao foblet. Uma espécie de "somos tão bons que até podemos abrir mão de um pouco de bateria para os outros".
Outro investimento da Huawei foi na câmera frontal. Com uma geração de selfies, tornou-se cada mais mais necessário um investimento nas câmeras antes delegadas somente para ocasionais videochamadas. O sensor frontal do Mate 2 tem 5 megapixels, e capacidade de fazer cliques panorâmicos. A câmera traseira recebeu um sensor de 13 megapixels e, pela primeira vez em um anúncio, vimos a câmera frontal receber mais atenção do que a "principal".
O Ascend Mate 2 é compatível com a rede 4G americana, roda o Android 4.3 (Jelly Bean) com a interface modificada da Huawei. O aparelho chega nos Estados Unidos nos próximos meses, mas ainda sem preço definido. Por enquanto, nem sinal de lançamento no Brasil.
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