O comandante da Polícia Militar do Tocantins, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, revelou em entrevista à imprensa local nesta segunda-feira (17) que o bando que invadiu o município de Confresa (1.116 km de Cuiabá) no dia 9 deste mês e tentou assaltar o cofre da empresa de valores Brinks planejou a invasão por cerca de dois anos.
"Eles já vinham planejando há dois anos e eles tinham investimentos de mais de R$ 2 milhões. Dentro do planejamento deles, tinham duas horas e meia para fazer o assalto e o arrombamento. Eles calcularam que, com três horas, o Bope de Cuiabá chegaria em Confresa. Só que o poder de persuasão do Bope inibiu a ação. Nessas duas horas e meia, eles não conseguiram e empreenderam fuga", disse.
Em seguida, o coronel relembrou que a operação completa seu oitavo dia nesta segunda-feira e que as forças de segurança continuam nas regiões. "Começamos no oitavo dia de operação a fazer algumas ponderações, alguns estudos da forma de atuação desse bando. Já neutralizamos três assaltantes, dois morreram e um foi preso", revelou o comandante.
Por fim, o coronel informou que cerca de 350 policiais de cinco estados estão em áreas específicas e continuam um cerco ostensivo e incessante para conter e prender a quadrilha, que agiu com muita violência em Confresa. "Hoje, a área está toda cercada e, na zona quente, colocamos o pessoal para fazer as buscas. A operação já é um sucesso".
No dia 9 de abril, os bandidos tentaram assaltar a empresa de Segurança de Valores Brinks. Na ação, invadiram um quartel da Polícia Militar e queimaram veículos em vários pontos da cidade. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que nenhum valor foi levado pelos criminosos.
Até o momento, dois criminosos foram mortos e um foi preso, além de diversos equipamentos apreendidos. Estima-se que 15 pessoas agiram em Confresa no dia do atentado.