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Bandidos que se passavam por policiais civis são presos por extorsão em Cuiabá

A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), prendeu na tarde desta terça-feira (9), quatro integrantes de uma quadrilha que se passavam por policiais civis para roubar e extorquir vítimas em Cuiabá-MT.

Eles foram identificados como Halker Cristian Rodrigues Sampaio, Yuri Ramirez Porto e Silva, Erlon Fávio de Campos Júnior e Kairo Rodrigues Pereira.

As investigações iniciaram após a GCCO receber denúncia de que no dia 05 de setembro um grupo armado que se identificava como policiais civis da própria Gerência rendeu um advogado, mantendo-o privado de sua liberdade e realizando extorsão. Passada a ocasião da ação criminosa, o grupo manteve as ameaças e cobranças por mensagens e ligações durante o final de semana e na segunda-feira, quando a vítima procurou a GCCO.

Com a informação de que as ligações para a vítima eram realizadas de um hotel da Capital, os policiais da GCCO foram até o estabelecimento, onde conseguiram identificar o suspeito Halker, que se hospedou no hotel desde o dia 06 e deixou a local sem efetivar o pagamento dos consumos realizados. Enquanto os policiais estavam no hotel, Yuri, chegou a estabelecimento a procura de Halker.

Questionado, Yuri acabou revelando o seu envolvimento com o grupo, e o local em que Halker estaria, outro hotel, no bairro Araés. Em continuidade as diligências, os policiais seguiram até o local, onde encontraram Halker junto com os demais suspeitos Erlon e Kairo. Com eles, foi apreendido um simulacro de pistola, munições de calibre.38, além de uma porção de maconha,

Diante das evidências, os quatro suspeitos foram conduzidos a GCCO, onde Halker e Yuri foram reconhecidos como os autores da extorsão praticada contra o advogado. Interrogado, Yuri disse ser vigilante e informou aos policiais que possui armas de fogo na residência, sendo duas armas registradas, uma pistola calibre .380 e um revólver calibre .38.

Na residência do suspeito, os policiais localizaram uma arma de fogo artesanal, calibre 20 e munições do mesmo calibre, além de colete balístico e algemas.

Segundo a delegada, Juliana Chiquito Palhares, os levantamentos realizados pela equipe do GCCO indicam que a associação criminosa já atuou em outros crimes e que cabia ao suspeito Yuri, o fornecimento das armas para as ações do grupo. “Eles se passavam por policiais civis, e Halker já registrou dois boletins de ocorrência em que se passou por policial, registrando o extravio da sua carteira funcional e do porte de arma de fogo”, disse.

Os conduzidos foram autuados por associação criminosa armada e crimes da Lei n.º 10.826/2003 (posse da munição e posse da arma artesanal), além da posse de droga para consumo pessoal e foram apresentados na audiência de custódia, na tarde desta quarta-feira.

Redação

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