O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 37,89 bilhões em 2024, uma alta de 6,6% ante o ano anterior e o maior resultado da sua história. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 9,58 bilhões, avanço de 1,5 na comparação anual.
O resultado do banco foi influenciado positivamente pelo crescimento das operações de crédito e pela queda nas provisões contra a inadimplência.
A carteira de crédito do BB cresceu 15,3% no ano, alcançando saldo de R$ 1,27 trilhão, puxada principalmente pelas operações para empresas, que cresceram 18%, e pelos financiamentos ao agronegócio, que tiveram alta de 11,9%.
A inadimplência, medida pelos atrasos acima de 90 dias nos empréstimos, ficou em 3,3%, com uma alta 0,4 ponto porcentual em um ano, mas estável em relação ao terceiro trimestre.
A rentabilidade, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 20,8%, queda de 1,7 ponto porcentual na comparação anual.
A presidente do BB, Tarciana Medeiros, disse que o equilíbrio entre as carteiras do banco é uma das fortalezas do conglomerado, o que permite uma boa relação entre risco e retorno. “Entregamos pelo segundo ano consecutivo nosso guidance (indicação de resultado), fruto da qualidade da nossa estratégia e da disciplina na sua execução”, afirmou ela, em nota.
A executiva disse que o crescimento do banco continuará equilibrado, com protagonismo em especial nas linhas de crédito consignado, em que o BB é líder. “Continuaremos rigorosos no controle das despesas sem descuidar dos investimentos em tecnologia e pessoas, que são fundamentais para modernização dos nossos negócios.”
O BB fechou 2024 com R$ 2,433 trilhões em ativos, 12% mais que no ano anterior. O patrimônio líquido cresceu 9,8%, para R$ 190 bilhões.