Opinião

Banco

Por várias vezes fui vítima dessas organizações poderosas que agem contra a economia popular.

Vez por outra, o governo escolhe um desses banquinhos sem expressão para aplicar-lhes os “rigores da lei”.

Os maiores escândalos financeiros desta última década foram os relacionados à promiscuidade com que o poder público socorreu bancos privados falidos com o nosso dinheiro.

Nada aconteceu aos banqueiros. Apenas os acionistas foram prejudicados, e os economistas tentaram passar à nação a ideia de que o governo fez um ótimo negócio comprando instituições podres.

Mas, curiosamente, e por pura coincidência, são os banqueiros os maiores financiadores das campanhas eleitorais.

Parece até jogo de cartas marcadas contra a nossa sofrida população cada vez mais dependente das bolsas do governo popular.

Sou cliente de um desses bancos filhos da picaretagem. Seus lucros são fabulosos. Seus clientes chantageados o tempo todo. Quando descobrem o prejuízo, já é tarde.

Quase todos os bancos apresentam erros tão primários contra os seus clientes, que nem mesmo as organizações criminosas de anotações das suas atividades em papel de embrulho cometem.

E esses bancos são considerados os grandes, na maioria, multinacional.

O meu repúdio por esta situação é tão grande, que solicitei ao meu advogado providências para transformar em realidade a minha decisão de não utilizar mais desses serviços.

Talvez em algum país vizinho haja respeito com o dinheiro do trabalhador e mais atenção com relação às suas aflitivas dúvidas.

Para mim basta.

Mudarei até a minha rota para o trabalho para não ter o desprazer de passar pela Avenida Rubens de Mendonça.

 

Gabriel Novis Neves

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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