A bancada federal de Mato Grosso aceitou acordo de destinar parte das emendas parlamentares para a saúde e R$ 169 milhões estão inicialmente assegurados para a área em 2019. Deputados federais e senadores reuniram na manhã desta terça-feira (30) o governador eleito Mauro Mendes (DEM) em Brasília. É o primeiro acordo de Mendes com representantes do Legislativo para o próximo ano.
“Fizemos uma importante destinação de R$ 169 milhões das emendas impositivas que, serão liberadas obrigatoriamente pelo governo federal, para ajudar no custeio saúde. Parte será revertida para investimento pelo governo do Estado através da fonte 100. Parabenizo os parlamentares em exercício de Mato Grosso que concordaram com essa destinação que irá ajudar em Mato Grosso em situação extremamente difícil de recurso em caixa”, disse Mendes.
A bancada terá até o fim deste mês para apresentar projetos para aplicação de cerca de R$ 350 milhões de emendas parlamentares individuais e coletiva. Os R$ 169 milhões sairá deste montante. Segundo Mauro Mendes, o dinheiro será destinado, em parte, para reforma da infraestrutura dos quatro hospitais regionais no Estado, instalados por cidades-polos. Uma reprogramação de serviços deverá ser elaborada para aplicação dos recursos.
“Vamos programar uma recuperação da infraestrutura dos hospitais regionais que estão muito precárias e defesas. Foram projetadas e construídas muitas décadas atrás e não atendem mais a demanda que temos no interior. Melhorar a saúde no interior é extremamente importante para atender o cidadão local e também melhorará a saúde na capital”, pontua.
Estavam presentes na reunião o coordenador da bancada, senador José Medeiros (PODE), os deputados Fábio Garcia (DEM), Adilton Sachetti (PRB), Valtenir Pereira (MDB), Ezequiel Fonseca (PP), Victorio Galli (PSL), e o deputado federal eleito Neri Geller (PP).
A dívida atual do Estado com os municípios no custeio da saúde é de R$ 121 milhões, conforme levantamento da AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios). O dinheiro é parte de contribuição estadual no financiamento público do setor, que inclui ainda município de União. Conforme a AMM, o montante são referentes a parcelas em aberto desde 2016.