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Banana e café puxam quarta alta consecutiva da cesta básica em Cuiabá; preço médio é de R$ 786,18

Levantamento do Instituto de Pesquisas e Análises da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) aponta que a cesta básica em Cuiabá subiu pela quarta semana consecutiva. Dessa vez, 7 dos 13 itens que compõem o sacolão com itens de alimentação higiene e limpeza subiram, com destaque para a banana (+5,27%) e o café (+1,49%). O preço médio da cesta é de R$ 786,18.

O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, esclarece que “os últimos crescimentos da cesta estão ligados, principalmente, à alta de alimentos de hortifruti, que demonstram oscilações mais frequentes e em maior grau, como o caso da batata e do tomate e agora também a banana”.

Segundo análise do IPF-MT, a banana, apesar de atingir a sétima semana de alta e alcançar o valor de R$ 9,92/kg, em razão de uma demanda mais aquecida no período, é um dos oito alimentos analisados pelo instituto que está com preço menor no comparativo com o mesmo período do ano passado, em 4,08%.

Já o café, que apresentou alta de 1,49% no seu preço esta semana e já acumula a segunda alta consecutiva, gerando um preço médio de R$15,45/500gr, pode ter a elevação no seu custo ligada a uma menor disponibilidade do grão do café, diante de uma menor atratividade para a comercialização, devido à instabilidade no mercado internacional.

Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, os crescimentos observados nas últimas semanas servem como parâmetro para entender como o aquecimento econômico de Cuiabá está se comportando. “Apesar de os últimos aumentos da cesta serem consecutivos, eles se mostram abaixo de 1%, já que alguns alimentos estão superiores aos preços averiguados em 2023 e outros se mostram abaixo, o que eleva a necessidade de averiguar as dinâmicas de preço de cada alimento”.

É o caso do preço do óleo de soja, que se mostra 1,61% menor no comparativo semanal, atingindo o valor de R$ 7,31/900ml e acumulando uma queda de 4,67% nas últimas quatro semanas. Os consecutivos recuos no preço do item podem estar relacionados à diminuição no custo do grão da soja, o que fez com que seu valor permaneça cerca de 20% menor na comparação anual.

João Freitas

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