Os 44 passageiros e 5 tripulantes foram retirados da aeronave sem ferimentos por uma rampa dos bombeiros, acionados pela torre de comando.
O Fokker 100 da Avianca teve um problema no trem de pouso dianteiro depois de decolar de Petrolina, em Pernambuco, com destino a Belo Horizonte. A aterrissagem para uma escala em Brasília estava prevista para as 17h03, mas houve a necessidade de sobrevoo da capital para gastar combustível e evitar uma explosão no pouso.
Em conversa com os controladores de voo, o piloto do avião, que conduziu a operação com tranquilidade, disse que tudo indicava problema no trem de pouso e tentaria não "assustar" os passageiros. Dezenas de carros e homens do Corpo de Bombeiros estavam na pista. Logo que o avião aterrissou, os bombeiros jogaram espuma na lataria da aeronave. Apenas o trem de pouso traseiro foi usado na aterrissagem, o que é chamado "pouso de barriga".
Logo após a retirada dos passageiros, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) enviou técnicos para investigar as causas do problema no avião, segundo a assessoria de imprensa da Inframérica, empresa que administra o aeroporto. Em outra nota, a Avianca se limitou a dizer que o avião pousou de forma "segura" e se deu prioridade ao atendimento aos passageiros. Uma parte deles resolveu seguir em suas conexões.
Como o Aeroporto de Brasília tem duas pistas aptas para pousos e decolagens, o tráfego de aviões não teria sido prejudicado, ainda segundo a Inframérica. As chegadas e saídas prevista para a pista em que o avião da Avianca aterrissou foram transferidas para outra área.
Ceará. Horas antes, em Fortaleza, um piloto de um voo também da Avianca solicitou que o aeroporto se preparasse para uma situação de emergência, mas conseguiu pousar normalmente, às 15h46. A informação foi prestada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o terminal. Não havia passageiros nesse voo, apenas a tripulação, que ia para a capital.