No próximo sábado, 13 de maio, o mundo católico celebrará os 100 anos da primeira aparição da Virgem a três pastorzinhos na Cova da Iria em Fátima, Portugal. Após a aparição ocorrida em 13 de maio de 1917 várias outras se seguiram no mesmo local às três crianças até que em 13/10 do mesmo ano, atendendo aos pedidos de que fosse dado um sinal que provasse a veracidade das aparições, o sol “bailou em Fátima” como disseram na época.
A partir daquele dia onde o sol dançou, escureceu, rodou, aumentou em Fátima aos olhos de todos as crianças Lucia, Francisco e Jacinta que passaram a ter crédito perante a sociedade e a fé fora propagada e vivenciada de forma marcante na pequena Fátima continuando assim até hoje.
Quando ocorreu em 13 de maio de 1981 o atentado contra o memorável Papa João Paulo II, o mesmo fora informado durante seu período de recuperação física de que aquele atentado poderia ter alguma relação com as aparições de Fátima; João Paulo II, curioso e devoto de Maria, pediu para analisar documentos e registros até então secretos a respeito das aparições para que pudesse estudá-las; nessa situação descobriu ele que o atentado contra ele ocorrido já havia sido previsto décadas antes pela Virgem aos Pastorzinhos. Quando da constatação disso, nasceu ali um dos maiores devotos da Virgem de Fátima que fora o Papa João Paulo II. Esse Pontífice foi ao Santuário de Fátima em Portugal em várias ocasiões, até mesmo existem algumas conversas dentro do Alto Clero de que em algumas ocasiões ele foi até ali de forma secreta, sem que sua presença fosse anunciada ou divulgada. Quando se recuperou completamente do atentado sofrido, em 1984, o Papa doou a bala que fora disparada contra ele para o Santuário de Fátima como sinal e prova de sua devoção para com aquele Santuário; a bala foi colocada no centro interno da coroa preciosa que a Imagem da Virgem venerada no Santuário utiliza nos dias de festas (pode-se ver a mesma na foto que ilustra nosso texto) e até hoje se encontra ali incrustada.
A Virgem de Fátima é um dos vários outros sinais que a espiritualidade nos dá de sua presença e cuidado conosco. No mês de maio não poderia deixar de lembrar desses fatos históricos marcados pela presença do espiritual; as nossas mães biológicas são figuras vivas da Mãe do Céu e, tal qual ela, são em nossas vidas sinais vivos e presentes do amor divino. O único sentimento que o filho pode entregar à mãe ao receber seu amor é o seu verdadeiro e profundo devotamento e veneração tal qual fez o Papa João Paulo II em toda a sua vida. Vamos atentar-nos ao seu exemplo e oferecer às nossas mães biológicas, ou à nossa mãe espiritual, tudo aquilo de melhor que o nosso coração consegue ofertar.
Feliz dia das Mães para todas aquelas que fazem de sua vida uma cópia da vida e do amor da Mãe de Nazaré!