A categoria reivindica um reajuste salarial de 7,15%, que elevaria o salário dos profissionais, dos atuais R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil. Além disso, os trabalhadores pedem aumento no valor da gratificação como cobrador – de R$ 220 para R$ 250 – e ticket alimentação no valor de R$ 400.
O Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo Urbano (STU), por sua vez, apresentou uma proposta de reajuste de 4,65%, que elevaria o salário para R$ 1.758,00, mas sem argumentação sobre benefícios.
Movimento
A greve dos profissionais gerou inclusive, protestos na Capital, como o ocorrido na noite da última quarta (20), quando oito ônibus fora depredados por manifestantes. O protesto ocorreu no centro de Cuiabá.
No primeiro dia da grave – na terça – ao menos no período da manhã, nenhum ônibus circulou na cidade, embora uma liminar da Justiça determinasse a manutenção de 70% da frota nas ruas.
Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas Terrestres de Cuiabá e Região (STETT/CR), esta decisão começou a ser cumprida ontem e também está sendo aplicada nesta quinta.
Informações, ainda não confirmadas, dão conta que, na tarde de hoje, quando acontece a audiência de conciliação, os motoristas deverão novamente paralisar os serviços em sua totalidade.