O objetivo, segundo o projeto, é evitar casos de assédios sexuais registrados principalmente nos horários de pico devido à superlotação. A proposta ainda precisa ser sancionada pelo governador Geraldo Alckmin.De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, o projeto ainda não chegou até Alckmin. "Quando chegar, o governador terá 15 dias úteis para analisá-lo. A análise será feita sob o ponto de vista técnico e do interesse público", informou em nota.
Movimentos feministas questionam a eficácia dos espaços exclusivos apelidados de "vagões rosas" e alegam que a separação segrega as mulheres com o suposto intuito de proteção. A proposta dos movimentos é buscar medidas alternativas contra os assédios sexuais, como campanhas de conscientização que não restrinjam a liberdade e o direito de ir e vir das cidadãs e que reafirmem o direito de ocupar o espaço público com segurança e dignidade, além de punição mais rigorosa para os assediadores.
G1